Saímos com chuva da universidade e, quase atrasados, tomamos um táxi para la Estación de Autobuses de Valencia pegar o ônibus à Barcelona. Logo na saída da cidade, sol & chuva deram um colorido verde escuro à Huerta Valenciana, um importante cinturão de produção agrícola que circunda a cidade e foi a paisagem da janela do ônibus por uns bons minutos. Então veio o cansaço, os cochilos breves intercalados com ideias aleatórias disparadas pela paisagem – como as da antiguidade da dominação humana dessa região mediterrânea, que hoje parece tão bem organizada e controlada como os prédios do Ciudad de Las Artes y Ciencias. Já era início da noite quando, depois de quatro horas de ônibus, chegamos na Estació del Nord, próximo ao Arco do Triunfo de Barcelona.
Barcelona, 18 de janeiro de 2017
Acordamos cedo para ir ao evento “Polititzacions del malestar” no Arts Centre Santa Monica, em La Rambla, região central de Barcelona. Ficamos o dia inteiro lá, anotamos várias coisas, em especial a partir da fala de Amador Fernandez-Savater, escritor e ativista espanhol, na mesa de abertura, pela manhã. Segue um relato bruto de anotações:
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Desconfiguração da esquerda. Substituição dos conflitos políticos pelas guerras culturais. É necessário trazer a economia para o debate, focar também na viabilidade econômica das propostas de enfrentamento ao status quo (“alternativas ao capitalismo”). As guerras culturais (imigração, LGBT, cotas, etc) são importantes, mas também podem servir de distração para mexidas terríveis na economia. Organizar as estruturas cognitivas das discussões, recolocando a economia e a luta de classes no centro. Recolocar o foco nos “reais” problemas.
Populistas constroem sentido, não um sentido verdadeiro, mas um sentido eficaz naquilo que se propõe a fazer, que é convencer as pessoas – taí a “pós-verdade”. Precisamos disputar essa guerra de narrativas, criar sentidos diferentes nessa peleia midiática. Populismo de direita e de esquerda se diferem na construção do inimigo, elites (Esquerda), mexicanos (Trump & a direita dos EUA, por exemplo), mas de resto são parecidos. Não basta substituir o inimigo, achar culpados, continuar no vitimismo. O mal-estar pode ser elaborado enquanto força afirmativa de transformação e de construção de possibilidades e modos de viver. A direita é concreta, faz coisas, a esquerda muitas vezes só imagina e não age no concreto. A esquerda muitas vezes não sabe o que propôr, apenas atiça o ativismo. É preciso resgatar/reconstruir o sentido, fazer o que faz Trump ao contrário. A direita tem estruturas de amparo, não atua só no discurso. Então a esquerda precisa construir e reforçar essas estruturas também.
Precisamos de uma mudança energética, assumir o mal-estar como uma fonte de energia de transformação. Processo alquímico de transformação de lágrimas em força de mobilização. Imobilidade faz buscar culpados. Não deixar o choro e o sofrimento em casa, mas sim trazê-los, junto com o mal-estar, para o debate (hay que vir llorado de casa!) e falar sobre ele. Mesmo que não se saiba onde essa discussão vai dar: no caminho podem ocorrer mudanças que nos tiram do imobilismo da crítica pela crítica. Aprender a viver a partir e com a crise é um primeiro passo para sair dela. Questionar o que é a crise e o que é normal. Usar a crise (como?) para abrir uma bifurcação. Deriva civilizatória.
Não negar o subjetivo e os afetos na política, mas unir estes afetos, destrinchá-los e trabalhar com eles. Compartilhar vulnerabilidades ajuda a nos fortalecer. Forçar o mundo para ver o quanto as utopias se adaptam e encaixam nele. Política não como uma intervenção, mas como uma negociação entre o local e o poder, entre interior e exterior, entre afetos e práticas. O subjetivo tem mais importância do que pensamos: as micropolíticas do dia a dia.
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Numa das mesas participaram os integrantes do coletivo catalão Espai In Blanc. Falaram de, entre outras questões, de “Cincuenta presentimientos”, livro com os pressentimentos, intervenções gráficas-textuais-filosóficas provocadoras en las calles. Gostamos muito do trabalho deles; abordamos-os ao final da mesa perguntando da possibilidade de entrevistá-los. Nos disseram que nunca deram entrevistas, são avessos a qualquer tipo de mídia e ninguém está autorizado a falar pelo grupo. Mas sugeriram uma forma de conversar conosco: no lançamento do “Cincuenta Presentimientos” na livraria cooperativa Caníbal, em Graciè, no dia seguinte. Lá estarão vários integrantes do grupo e assim a entrevista pode ser o próprio grupo falando do livro e de seu trabalho, não como uma “entrevista”. Gostamos da ideia.
Barcelona, 20 de janeiro de 2017
Dias de descanso, chuva, roupas lavadas, comidas quentes, pés gelados, kebabs & falafels. Leites vegetais a um euro, vinhos de qualidade a dois. Com queijo de cabra, ambos vão bem. Não fomos no lançamento de Espai In Blanc.
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El Pressentiment es el arma con la que Espai en Blanc quiere intervenir en el actual combate del pensamiento.
_ En este combate se decide quién y cómo construye la realidad.
_ Hoy la realidad se descompone y se hace imprevisible pero a la vez se rehace sobre y contra nosotros.
_ Nadie sabe qué pasará. Los discursos políticos son intercambiables. Sólo los presentimientos tienen fuerza y permiten tomar una posición.
_ Buscamos presentimientos valientes, insospechados, veraces… liberadores.
_ El Pressentiment también eres tú: descárgalo, imprímelo, distribúyelo, pásalo.
Acordamos antes das 6h para pegar o trem até Valência, oito horas de viagem. Ainda escuro, tomamos um tranquilo ônibus vazio que mais parecia metrô até a estação de trens Sevilla Santa Justa – ele até avisava das paradas com uma suave voz feminina gravada. A viagem foi boa: o trem era confortável, apesar de parar muito em diversas cidades da região. Acabamos dormindo, escrevendo, fazendo fotos da paisagem do interior da Andaluzia. Duas companhias: a revista Yorokobu, conhecida pelo seu bonito projeto gráfico, de textos leves e interessantes, e um lindo slogan: Take a Walk on the Slow Side. E um livro comprado ontem à noite na Alameda de Hércules por um 1 euro: “La Vida del Buscón llamado Don Pablo”, de Francisco de Quevedo. É uma novela picaresca, cheia de igreja, lições de moral, e situações curiosas típicas da Espanha da época – sua primeira edição é de 1626, publicada sem a permissão do autor, algo comum naquela época de manuscritos reescritos, passados de mão em mão pelas ruas da minoria leitora daquele jovem reino espanhol do século XVII, que vivia tempos de cortes enriquecidas dos saques recém iniciados na América invadida.
València, 15 de Janeiro de 2017
Dia de caminhadas pela Ciudad de Las Artes y Ciencias, o Hemisféric Imax, o Palau de Les Arts Reina Sofía, um complexo de edifícios suntuosos desenhados pelos arquitetos Santiago Calatrava y Félix Candela e inaugurado no final dos anos 1990. O parque ao redor dos edifícios estava cheio de pessoas passeando tranquilamente num domingo de sol algo frio, 5 a 8º C. No parque são todas construções impressionantes que nada nos lembram as calles estreitas e seculares de Sevilla, ainda que Valencia tenha surgido na época do Império Romano, em 138 a.C, habitada inicialmente numa ilha fluvial entre o Mar Mediterrâneo e rio Turia – justamente em cima de um desvio do antigo leito do rio é que foram construídos os prédios do complexo da Ciudad de Las Artes e os chamados Jardins de Turía. Nessa região, a impressão é de que tudo funciona muito bem, com fluxos de movimentação humana (nas calçadas, no asfalto) bem controlados, como se tudo já tivesse sido projetado pra ser mover exatamente como se move. Somos marionetes numa grande maquete futurista?
València, 16 de janeiro de 2017
Andamos pelo Casco Viejo, onde se concentram os prédios antigos da cidade – aí, sim, mais próximos aos de Sevilla. Escondido em muros de ruas estreitas (e outras nem tão estreitas) do Centro, encontramos “The Photographer”, uma imagem-ícone grafitada em vários pontos da cidade (mais registros aqui). Depois, seguimos a caminhar pela praia próxima ao bairro onde ficamos, El Cabanyal, uma bonita área litorânea com areias finas, mar azul, estrutura turística com jeito de que deve lotar no verão (e lota, como soubemos depois). Pela praia, chegamos a Marina para encontrar Irene Reig Alberola e Laura Murillo Paredes, integrantes da rede Civic Wise e articuladoras da Factoría Cívica em Valencia, no prédio conhecido como Alinghi. Depois da charla, seguimos a caminhar pelo espaço com as entrevistadas, que nos contaram um pouco da história da região enquanto o vento gelado vindo do mar estalava no rosto e fazia eco nos ouvidos.
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Como se muda o espaço público de uma cidade? Talvez você já tenha se perguntando isso, e provável que tenha respondido: nem ideia. Ou então: não sei como, mas quem muda são os governos, só eles constroem parques, praças e tem esse poder de alterar a paisagem de uma cidade. O papel de cada habitante de uma cidade se resume a votar bem para escolher representantes que consigam transformar a cidade. E cobrar para que estes, pelo menos, não mudem para pior a paisagem urbana da urbe.
Mas é só isso mesmo que muda o espaço? Não há como um grupo de pessoas, sem a intervenção do governo – ou com uma intervenção pontual, coadjuvante – fazer com que a praça principal do bairro onde vivem seja mais, de fato, humana? O urbanista dinamarquês Jan Gehl escreveu, em seu livro “Life Between Builidings” (que virou filme), que a qualidade de áreas externas de uma cidade é melhor quando, além das atividades necessárias (ir comprar comida, ao trabalho, escola, esperar um ônibus), as atividades opcionais também ocorrem com frequência. Ou seja: quando um lugar não é apenas de passagem para fazer alguma coisa, mas quando ele é também fim, destino de uma caminhada, parada para observar o movimento das outras pessoas ou para encontrar um amigo. E quanto mais atividades opcionais ocorrem nesse lugar, maior também o número de atividades sociais: brincadeiras de crianças, conversas entre vizinhos, tomar um chimarrão (se estivermos no sul do Brasil e da América do Sul), atividades coletivas de vários tipos que podem ocorrer porque há pessoas fazendo outras coisas ali que não seja simplesmente andar. Seria possível um habitante de uma cidade ajudar a tornar seus espaços públicos mais propícios a não só atividades necessárias, mas também atividades opcionais e sociais?
Irene e Laura, arquitetas-urbanistas e moradoras de València, são algumas das pessoas que acreditam que as pessoas podem também ser protagonistas das mudanças no espaço público da urbe. Integrantes da rede internacional Civic Wise, que promove ideias e ações práticas de melhoria nos espaços, elas entendem que a inteligência coletiva pode ser aplicada no desenho colaborativo do território que habitamos. Não apenas na cobrança de ações a serem realizadas pelas administrações públicas, mas também na proposição de ações a serem feitas. E, com o apoio dessa mesma administração pública, das universidade, do setor privado e de outros moradores da cidade, na realização dessas ações. Mão na massa mesmo, ainda que de pequenas massas, de pequenas obras. Se as mudanças saem de algum lugar, não seriam mais dos pequenos?
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A rede Civic Wise nasceu em 2015 e dois anos depois já tinha 40 membros ativos e mais de 400 pessoas integradas em diversas cidades mundo afora, em especial na Espanha, França, Itália e Inglaterra, mas também no Brasil – em Porto Alegre, o coletivo Translab.URB faz parte da rede. São, em sua maioria, arquitetos, urbanistas e outros profissionais (ou não) engajados na construção coletiva de cidades mais humanas – ou de uma Cidade para as Pessoas, como tem se consolidado o termo para designar uma cidade que tenha por foco a construção e manutenção de espaços públicos que ocorram mais atividades opcionais e sociais, para ficar na definição de Jan Gehl, que não por acaso tem um livro intitulado “Cidade Para as Pessoas” publicado em 2010 pela Perspectiva no Brasil.
Nestes anos de atividade, a rede teve encontros – os global camps, em 2018 a ser realizado na Espanha, nas Ilhas Canárias – oficinas, reuniões e outros tipos de atividades para apresentar suas propostas e engajar públicos mais amplos. Construiu, também, um conjunto de metodologias práticas para a ação no território, entre as quais está a Factoría Cívica, um espaço de construção coletiva e aberta de uma cidade. València sedia a primeira Factoría da rede, que foi ativada no 2º semestre de 2016 a partir do trabalho de Irene, Laura, Domenico de Siena e outrxs.
A Factoría deu largada a partir de um festival, o Civic Factory Fest, em novembro de 2016. Depois de alguns meses de discussão, o Festival se organizou como um encontro presencial, com duração de quatro semanas, com o objetivo de gerar um espaço comum de debate, aprendizado e trabalho coletivo entre as pessoas e instituições (Universidade Politécnica de València, Prefeitura Municipal e algumas empresas privadas) participantes. Como nos contou Irene e Laura, foram quatro as etapas de ativação da Fábrica, cada uma com uma semana de duração e articuladas em torno de seis áreas temáticas, ilustradas na imagem a seguir, retirada da página de Domenico.
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O lugar escolhido para realizar a primeira Factoría Cívica foi um edifício, chamado de Alinghi, na região conhecida por Marina de València. Localizado ao norte do porto da cidade, a Marina é uma espécie de porto esportivo e turístico criado em 2007, inicialmente para sediar a 32º edição da American’s Cup, considerada a regata mais importante do mundo. Próxima à praia de Las Arenas, tem prédios vultuosos e modernos que destoam de seu entorno, principalmente do bairro vizinho de El Cabanyal, região de edifícios baixos e vida simples em torno do mar, abrigo de muitos imigrantes e símbolo de resistência cidadã: é conhecido na Espanha inteira a luta de mais de 15 anos que seus habitantes protagonizaram ao barrar, na justiça e nas ruas, a construção de uma avenida que destruiria 1000 casas e dividiria o bairro. A Marina costuma receber grandes barcos e cruzeiros que circulam pelo Mediterrâneo, em trajetos que costumam passar por Marselha (França), Gênova, Palermo (Itália) e, principalmente, Mallorca e Ibiza, baladas ilhas dos arquipélagos das Baleares, no litoral espanhol, onde moram mais de 1 milhão de pessoas.
Mas nem todos os prédios são ocupados todos os dias na função de receber e dar suporte à Marina. Também para ver este espaço mais ativo é que se deu a articulação da Civic Wise, realizada nos meses anteriores à Civic Factory Fest, com a Administração Municipal, responsável pela Marina, para esta ceder o uso do Alinghi para a construção de uma Factoria Cívica ali. Em 23016, o apoio da prefeitura – naquela época, Joan Ribó, eleito pela coalizão Compromís, criado por partidos de esquerda nos moldes de outras alianças municipalistas na Espanha, como em Barcelona e Madrid – foi importante na realização do encontro em novembro.
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A ideia de uma Factoría Cívica não foi a de criar um espaço para agir e pensar a cidade que fosse da Administração Pública, mas sim a de criar uma comunidade de pessoas e instituições – da qual o governo, assim como empresas privadas, também podem participar. Mas é fato que um espaço híbrido nos moldes da Factoría – um lugar nem estatal nem privado, mas um pouco de cada e outro tanto da própria comunidade – não é facilmente compreendido por Administrações Públicas, mesmo na Espanha e em governos mais progressistas, caso do de València. Para iniciativas como a Factoría ou como os laboratórios de inovação cidadã, por exemplo, a necessidade de existir passa também por pensar as instituições de uma outra forma. Talvez pensar em instituições pela e para as pessoas, como propõe Rodrigo Savazoni, diretor do Instituto ProComum, nesse texto, ou como “Extituições”, termo que aparece em Foucault e Michel Serres, e discutido aqui a partir de António Lafuente e do Vivero de Iniciativas Ciudadanas (iniciativa que também conversamos e vai aparecer aqui mais adiante). É um conceito que parte da ideia de que as rupturas promovidas pelas novas tecnologias de informação e comunicação nos levam a arranjos móveis que negam o que existia antes e não chegam a conformar modelos estáveis, mas “extitucionalizados”. Ao invés de criar fronteiras entre o dentro e o fora, a extituição busca criar conexões entre o dentro e o fora.
Discussões ex/ins titucionais à parte, o fato é que em 2017 a Factoría se mudou da Marina e está acontecendo em diversos espaços da cidade a partir de encontros e ações periódicas. Uma destas acões ganhou sede: a Escola de Inovação Cívica, criada em outubro de 2017, como uma “Extituição”, como eles mesmos se nomeiam, com sede no espaço de inovação Las Naves. A ideia é se dedicar a agregar atores locais e internacionais para estudar e agir na realidade do território. É um novo caminho da Factoría Cívica, uma reinvenção enquanto forma de organizar, mas que ainda visa por o cidadão no centro das decisões sobre o lugar em que vivem. Se El Cabanyal resistiu as mudanças propostas pela Administração Pública a a partir do confronto, a Civic Wise quer transformar a partir do diálogo. Quem vai dizer que essa não é uma forma possível de mudar a realidade de um espaço público?
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Factoría Cívica: Um espaço, uma comunidade e/ou uma metodologia de construção coletiva e aberta do território a partir da inteligência coletiva.
Escola d’Innovació Cívica: Escola de inovação criada pela Civic Wise, em parceria com o espaço de inovação Las Naves, com foco na investigação e formação sobre inovação e desenho cívico.
VÍDEO
A entrevista tem 15 minutos (editada) e foi gravada no dia 16 de janeiro de 2017.
MAIS
_ Rádio Malva, espaço anarquista e de músicas diversas sediada em El Cabanyal. Companheira de nossas jantas na cidade!
_ A Paella, um dos pratos mais icônicos da culinária Espanhola, é oriundo dos arredores de València. Uma das variantes mais tradicionais se chama, justamente, paella valenciana, feita com frango, coelho, pato e mariscos, além do açafrão, tempero tradicional do prato, e o arroz bomba, um tipo especial de arroz cultivado na região, de grão mais gordinho e que lembra o cateto.
_ O GP Europa de Fórmula 1 foi realizado em València, na região do Porto e da Marina, entre 2008 e 2012. Era um circuito de rua, com 5419 Km, que foi descontinuado em 2012 por diversos fatores: revezamento com outros circuitos na Espanha, crise financeira, falta de interesse da administração pública em continuar.
Dois meses, 7 cidades espanholas percorridas e algo em torno de 500 gigas de material gravado (vídeo, áudio e foto): encerramos a 1º fase de #enfrenta, a de viagem e coleta de material. Voltamos para o Brasil devendo o relato da última cidade que visitamos, Madrid, e um mês e umas merecidas férias depois, cá está um pouco do que vimos e fizemos na capital espanhola. Continue reading →
Das cidades que escolhemos para o mapeo de Enfrenta! em Espanha, Valencia era a que menos informações tínhamos de partida. Quando perguntávamos a amigos das outras cidades espanholas sobre o que conheciam da cidade, a informação que chegava mais era: uma cidade praiana, a terceira maior do país, com 790 mil habitantes (e 1,5 milhão na região metropolitana), Continue reading →